segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Geta*

Por Kevin Henrique*

Geta é considerado uma sandália, com uma base de madeira, semelhante a um tamanco. Serve para impedir que o pé entre em contato com o solo. Eles são usados ​​com roupas tradicionais japonesas, tais como quimono ou yukata, ou durante os meses de verão.

O objetivo dele é evitar que o pé entre em contato com a neve ou com a chuva e manter o pé seco, também evita que o quimono se arraste no chão. Em sua forma mais simples, geta é uma sandália de madeira grossa apoiada em uma única peça de madeira. A peça de fundo de madeira é chamada de dente. Usar um geta com apenas 1 dente exige bastante equilíbrio, por isso, hoje, a maioria possui 2 dentes.

Getas são normalmente usados ​​apenas com yukata ou outras roupas informais. Não há necessidade de usar meias. Getas geram um som ao andar que, na língua japonesa, é chamado de “karankoron”.

As gueixas e maiko (aprendizes) costumam usar um tipo de geta chamado okobo (ou “pokkuri” e “koppori”). Okobo são muito altas e, geralmente, feitas a partir de um único bloco de madeira de salgueiro ao invés de ter dentes.

Quebrar o fio da geta é considerado má sorte. Por esta razão, muitas pessoas evitam comprar getas baratos, mas eles são surpreendentemente fáceis de quebrar. Ainda é possível encontrar locais para reparar um geta quebrado.

Existem também as tetsugetas que são getas de ferro, que pesam de 3 a 5 kg. Historicamente, eram utilizadas pelos alunos de artes marciais para fortalecer as pernas.


Zori*

Por Nádia Mara*

As sandálias Zori são típicas da cultura japonesa e possuem solado plano, sem plataformas. Geralmente, são de palha ou de madeira envernizada e possem uma parte acolchoada na região do calcanhar. Podem ser usadas tanto por homens quanto por mulheres.

O calçado feito de palha de arroz, é considerado o mais popular no dia-a-dia. É chamado de Tatami Zori , sua superfície é feita de palha entrelaçada como nos conhecidos tatames das casas japonesas.

O zori trabalhado é usado em ocasiões formais com o quimono. As sandálias com vinil são menos formais e são mais populares para o uso com o Yukata, uma vestimenta japonesa de verão - uma forma casual de quimono. Há ainda a confecção com detalhes brilhantes.

Para os homens, as sandálias são mais quadradas e, para as mulheres, mais arredondadas.

sábado, 19 de agosto de 2017

História dos Chinelos

Chinelos são um item do vestuário muito popular no Brasil, mas seu uso foi registrado por uma série de povos em todo o mundo.

Os primeiros chinelos

Pinturas paleolíticas em cavernas espanholas e francesas fazem referência a possível criação de calçados por volta de 12 mil anos atrás. Há 4.300 anos, os sunitas usavam um tipo de calçado que para abater peixes na beira dos rios.

Chinelos em diferentes épocas e culturas

O modelo que se assemelha aos chinelos que usamos hoje, foi desenvolvido pelos antigos egípcios 4.000 anos antes de Cristo. O par mais antigo está em exposição no Museu Britânico e data de 1.500 a.C. Ele é feito de papiro mas, como uma enorme variedade de culturas que têm usado estas sandálias ao longo dos anos, eles também usaram uma grande variedade de materiais. Os japoneses criaram a Zori, uma espécie de chinelo com tiras sobrepostas. Os persas tinham a madeira como base para a sola. E os espanhóis fabricaram chinelos com cordas. Na idade média homens e mulheres usavam chinelos de couro, abertos, que tinham forma semelhante a uma sapatilha.

Chinelos de quê?

Papiro e folhas de palmeira foram os materiais mais comuns usados no antigo Egito. Já o couro cru era o material de escolha entre o povo Masai, da África. Na Índia, estas sandálias foram feitas principalmente com madeira. A palha de arroz era muito usada na China e no Japão. É claro que, nos tempos modernos, a maioria das culturas foram transferindo a preferência para o uso do couro, da borracha e de outros produtos têxteis ou sintéticos resistentes.

O boom dos chinelos


O que conhecemos como o chinelo moderno ganhou popularidade nos Estados Unidos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Eles são derivados do zōri japonês, que os soldados americanos levavam de volta para casa nas malas. Durante o boom do pós-guerra, os americanos começaram a projetar chinelos em novas cores e padrões brilhantes, usando-os para a sua conveniência e conforto. Na década de 1960, esse item ficou conhecido principalmente como uma parte do estilo de vida casual nas praias da Califórnia.

Chinelo brasileiro

Os chinelos se tornaram populares no Brasil na década de 1960 e sua preferência desde então não para de crescer. Desde então esse calçado não conhece limites: invadem cada vez mais os vários ambientes sociais, são usados para se obter estilo mais descolado, descontraído e até ganha combinações com peças que transmitem requinte, podendo criar a partir disso um estilo todo próprio e cheio de personalidade.

Chinelos sem limites

Associamos o uso de chinelos a ambientes como praia e campo, mas frequentemente vemos que na cidade os chinelos são também super bem-vindos. Podemos estar bem vestidos fazendo uso dessas peças, além de cheios de estilo e conforto - já que conforto é mesmo a marca registrada dos chinelos.

Os chinelos são ainda um presente coringa, que agrada várias ocasiões e pessoas: vai dos amigos-secretos anuais até brindes que distribuirmos ao final de um evento como uma lembrança para os visitantes. Independente do uso, da finalidade ou de quem esteja usando é inegável: os chinelos são um item que não pode faltar no nosso guarda-roupa.

O significado da palavra GRADATUS e por que da escolha desse nome

Por Ana Mônica Jaremenko*

Quando pensamos em empreender, pensamos em vários planos de negócios até chegarmos no formato de uma fábrica de chinelos. Queríamos um negócio seguro, que não propiciasse muitas perdas, por exemplo, que não tivéssemos problemas com suprimentos perecíveis como seria o caso de um negócio na área de alimentação.

Começamos sem exageros, passo-a-passo, mas com uma preocupação: Daniel estava prestes a ficar desempregado, a empresa em que trabalhava já há alguns anos anunciara seu encerramento. Tínhamos que pensar em nossa sobrevivência. O mercado e o noticiário só falava em crise. Então, como sobreviver em condições adversas e conseguir um nova colocação profissional após os 50 anos? A idade, nesse contexto é um fator negativo quando se é mais maduro, mesmo que se tenha experiência e capacidade laboral. Mesmo assim, nos atrevemos a sonhar e os sonhos caminharam para os planos e projetos e que culminaram com a realização. Mas, sempre com os pés no chão.

Desde o princípio, queríamos um empreendimento familiar que nos permitisse viver com dignidade, tendo o suficiente para o sustento de nossa família, garantindo uma boa qualidade de vida sem exageros. Também pensávamos no envolvimento de nosso filho com o negócio, fazendo com que ele reconhecesse o valor do trabalho, a alegria e a honra de se produzir algo com ética, moral e decência e ainda ter condições de ajudar outras pessoas. Diante dos valores invertidos que temos visto por aí e de tantos referenciais equivocados, essa era uma preocupação constante, para que nosso filho se mantenha no caminho do bem.

Pensamos em outros nomes que no fim se mostraram inapropriados. Foi nesse estágio inicial, de planejamento e de escolha do nome que nosso filho se envolveu no projeto. Opinou negativamente sobre o nome que havíamos escolhido e começou a fazer sugestões (Temas Esportivos é uma sugestão dele, que é atleta de taekwondo) e a nos incentivar na busca de um nome ideal. Pensamos até em colocar nosso nome de família, do qual temos muito orgulho. Pesquisamos em dicionários - de Português, Inglês, Alemão, Ucraniano -, estudamos a etimologia de várias palavras eté que chegamos ao dicionário de Latim e encontramos a palavra GRADATUS.

GRADATUS vem do latim e significa gradativo, passo-a-passo. vimos que essa palavra tinha tudo a ver com o negócio e com nosso espírito de empreender - gradativamente, passo-a-passo, sempre com os pés no chão.

Buscamos também o significado e a história dos chinelos e um dos significados que nos chamou a atenção foi "calcanhar livre". Sim, liberdade nos chamou a atenção na etimologia da palavra sandália. Esse foi para nós mais um estímulo ao empreendedorismo - buscar nossa independência financeira.

Assim surgiu GRADATUS CRIAÇÕES. Não pensamos em ficar só na produção de chinelos, pois a criatividade move nosso espírito. Também não pensamos numa palavra só para gerar um nome mas uma marca. Os chinelos são o primeiro passo do qual nos honramos e que, apesar de sempre terem feito parte de nossa vida, agora entraram para nossa história.
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ESTAMPAS — Chinelos Exclusivos* – Sob encomenda.

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Imagem meramente ilustrativa.